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sábado, 15 de setembro de 2012

VALE DO AÇU

Ameaçados de morte, deputado Nélter Queiroz e prefeito de Assu estão sob escolta do Bope


O deputado estadual Nélter Queiroz (PMDB) e o prefeito de Assu, Ivan Lopes Júnior (PP) estão sob escolta ininterrupta de equipes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) desde a última quinta-feira. 
 
A medida foi tomada após pedido feito pela Assembleia Legislativa e prefeitura municipal de Assu ao secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha.

A requisição foi feita 14 dias após a divulgação feita pela Polícia de que o ex-presidente da Câmara Municipal de Assu, Odelmo de Moura Rodrigues (PSD), como mandante de vários crimes de pistolagem na região do Vale do Açu, encomendara a morte de Nélter Queiroz.

A informação foi confirmada pelo comandante geral da PM/RN, coronel Francisco Araújo Silva. Segundo ele, tanto o deputado quanto o chefe do executivo em Assu entraram com um pedido junto ao gabinete do titular da Sesed na tarde da última quinta-feira, sendo prontamente atendidos. 
 
Dessa forma, cada um conta com uma equipe de quatro policiais do Bope em uma viatura fazendo sua segurança pessoal, todos fortemente armados.

Prefeito Ivan Lopes, também ameaçado de morte, pediu proteção policial. A revelação de que Odelmo Rodrigues estaria envolvido com crimes de pistolagem surgiu com sua prisão, dentro da chamada Operação Malassombro, ocorrida no dia 30 do mês passado. 
 
As investigações apontam que o vereador teria contratado dois pistoleiros para matar Nélter Queiroz em novembro do ano passado por R$ 50 mil. 
 
O delegado Odilon Teodósio, titular da Divisão de Polícia do Oeste e coordenador da operação, afirma, porém, que desconhece terem surgido novas ameaças, inclusive contra o prefeito de Assu, que justificassem o pedido.

Em contato por telefone, o deputado estadual Nélter Queiroz confirmou que está sob escolta policial, mas preferiu não comentar sobre o assunto. A reportagem do Diário de Natal tentou contato por telefone com Ivan Júnior, mas ele não atendeu as ligações e também não estava na prefeitura.
 

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