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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

LUTO - Última visita de Eduardo Campos a Natal




O candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos esteve em Natal, no dia 11 de julho, cumprindo agenda oficial já em campanha eleitoral. Em entrevista exclusiva à TRIBUNA  - concedida durante o trajeto entre o Aeroporto Internacional Aluízio Alves até o Hotel Arituba - Campos teceu duras críticas ao governo Dilma Rousseff e falou das suas propostas de governo. O pessebista acusava a petista de se esconder pelo viés do marketing  político (“de que o país vai bem”), enquanto a economia apresenta baixos índices de crescimento. 


Questionado por que mereceria o voto do eleitor e sobre o que faria para consegui-lo, o ex-governador de Pernambuco afirmou: “Acho que o Brasil deseja mudar, mas não mudar para o passado e sim para o futuro, preservando as conquistas que produzimos na vida do país nos últimos anos”, frisou. 

Acrescentou que  o Brasil também precisa superar a “política do fisiologismo, do patrimonialismo e do baixo crescimento”, alertando para a inflação que está de volta, para os juros altos e o caos que se estabelece no setor elétrico. 

Campos destacou ainda que iria, enquanto nordestino, voltar-se para as regiões Norte e Nordeste - origem dele e da vice na chapa, Marina Silva -, como plataforma de campanha. Para ele, o Nordeste - colégio eleitoral responsável pela vitória da presidenta Dilma Rousseff nas eleições 2010 - “não recebeu a atenção esperada e na mesma proporção dos votos que deu à presidente Dilma durante a eleição passada”, enumerando obras inacabadas e a desaceleração do crescimento econômico da região.

Entre as propostas apresentadas estava ainda a redução do número de Ministérios -  dos atuais 39 para cerca de 20  -, com adoção do sistema de provimento de cargos por meritocracia e avaliação técnica, em vez da usual indicação política, além de “reduzir o número de cargos comissionados, para valorizar o servidor de carreira, e poder efetivamente dar espaço para liderar processos”.

Apesar das críticas ao governo Dilma e  reiterou que  sua gestão preservaria e aprimorar programas sociais do governo do PT, dos presidentes Lula e Dilma, como o Bolsa Família, Prouni e o Minha Casa Minha Vida. “Não faço aquela política do tempo antigo, onde um chegava e desmanchava o que o outro estava fazendo só por uma questão politiqueira. O que tiver dando certo tem que ser preservado”, disse.
tribunadonorte

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