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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

ELEIÇÕES - Partidos coligados defendem candidatura de Marina

Com a morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, a maioria dos presidentes e dirigentes dos partidos que compõe a coligação presidencial passou a defender o nome da vice na chapa, Marina Silva (PSB), para assumir o comando da campanha ao Palácio do Planalto.

O Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, conversou com representantes de quatro (PHS, PRP, PPL e PSL) dos seis partidos que compõe a coligação do PSB. Consternados, os dirigentes afirmaram que o momento ainda é comoção, mas que Marina, que foi escolhida por Eduardo Campos para ser a vice na chapa presidencial, é um "nome natural" para conduzir o grupo na disputa eleitoral. De acordo com a Lei Eleitoral, a coligação tem 10 dias para apresentar um novo registro de candidatura, prazo que começou a contar nesta quarta, 13.

"Deve acontecer uma reunião na próxima semana dos dirigentes nacionais dos partidos. A minha opinião é que a gente tem que escolher um nome e a lógica é que seja o da Marina. Cabe a ela dizer se aceita ou não. Caso ela queira, a gente tem interesse de apoiá-la e discutir um nome para a vice que saia de um dos cinco aliados", afirmou o presidente do PHS, Eduardo Machado.

"Com certeza agora temos que se reunir porque a coligação é quem decide quem vai assumir essa questão. Hoje o normal é a Marina ocupar o espaço majoritário", ressaltou presidente do PRP, Ovasco Resende.

O presidente do PSL, Luciano Bivar, disse também que o partido apoia o nome de Marina, mas fez uma ressalva de que ela precisaria assumir os compromissos feitos por Eduardo na pré-campanha. "Defendo a candidatura dela, mas a Marina tem que reafirmar os compromissos do Eduardo principalmente no que se refere a reforma tributária", disse.

"Creio que a Marina tem todas as condições de dar mais esse passo de ajudar os partidos que estão nessa coligação a encontrar a melhor solução para seguir a luta", afirmou o secretário nacional de organização do PPL, Miguel Manso.

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