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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

SEGURANÇA - Terça-feira termina com pelo menos 11 carros roubados; 10 apenas em Natal

Durante todo o dia ontem, 11 veículos foram furtados na região metropolitana. A informação foi confirmada pelo delegado da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (Deprov), Atanásio Gomes. 

A informação é que teriam sido dez carros roubados na capital e um veículo no município de Ceará-Mirim. Segundo o delegado, na capital foram registrados furtos em todas as regiões da cidade.

A média foi de um veículo subtraído a cada 2 horas apenas ontem. Para o delegado, o número é cada vez maior devido a falta de segurança pública no estado. “A cada dia mais e mais carros são furtados e isso se dá pelo fato da criminalidade está alta. Os bandidos estão cada vez agindo de maneira mais eficaz”, afirmou Atanásio.

A busca pelos veículos está sendo realizada, mas até o fechamento desta edição, nenhum carro havia sido recuperado pela Deprov. Para Atanásio, os condutores devem ter mais atenção na hora de estacionar e até mesmo sair com o veículo. “É importante que os motoristas tenham atenção onde estão estacionando, nunca deixar itens de valor no interior do carro e sempre estar atento a suspeitos”, disse.

Ano passado
Até o final de novembro do ano passado, 2,9 mil veículos foram subtraídos em todo o Estado, o que dá uma média de 264 roubos por mês ou ainda cerca de oito por dia. Entre os modelos preferidos, estão os populares Palio, Uno e Gol, além dos automóveis com maior potência, geralmente acima de 2.0, usados principalmente para outros crimes. Estes geralmente são abandonados após o uso, o que, conforme informações da Deprov, colaboram para a média de 49% de recuperação dos automóveis levados, ou seja, cerca de 1.450.

Já entre os bairros com maior incidência de roubos foram Lagoa Nova, Alecrim, Candelária e Nossa Senhora da Apresentação. Fora da capital, o município vizinho, Parnamirim, também é responsável por uma grande parcela de ocorrências. E, os veículos que não são abandonados e recuperados, são geralmente encaminhados para desmanche, onde suas peças são revendidas a preços abaixo do mercado, dentro e fora do Rio Grande do Norte.

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