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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ESTADO - Mapa oficializa RN como área ‘livre’ da aftosa

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, deverá oficializar hoje o Rio Grande do Norte como área livre de febre aftosa com vacinação, em uma solenidade marcada para as 15h30 no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. A presença do ministro foi confirmada ontem pela assessoria de comunicação do Ministério. A visita ao RN ocorre após passagens de Andrade pelos estados de Pernambuco e do Ceará, com o mesmo objetivo.


Ontem, nesses dois estados, ele assinou normativas declarando os vizinhos como zonas livres de aftosa com vacinação.

Em outubro deste ano, o Ministério da Agricultura enviará pleito à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) solicitando que a zona envolvendo esses estados também seja reconhecida internacionalmente como livre da doença, o que deve ocorrer em maio de 2014.

Quando esses estados forem certificados pela OIE, 78% do território nacional serão reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa, diminuindo as restrições de trânsito interno e possibilitando a abertura de vários mercados para os produtos dessa região.

Mudanças
Com o status de área livre de aftosa, os pecuaristas esperam derrubar restrições comerciais e alcançar novos mercados. Os benefícios, porém, terão de esperar, ao menos, até 2014, disse em entrevista à TRIBUNA DO NORTE em agosto o então secretário de Agricultura e Pecuária do RN, Júnior Teixeira.

“A instrução normativa (que o ministro vai assinar) é importante porque faz parte de um processo e é uma sinalização dos passos que teremos de seguir nessa área. Mas a principal mudança e os benefícios só virão em 2014, quando espera-se que a OIE certifique que o Brasil realmente é livre de aftosa. Aí o trânsito dos animais fica liberado”, disse ele.

Antes do reconhecimento internacional, segundo Teixeira, continua em vigor a exigência de quarentena para os animais entrarem em outras unidades da federação. “A instrução normativa só trará mudança de regra para os animais que forem imediatamente para abate, em matadouros que tenham o SIF (selo de inspeção federal). Agora eles terão trânsito livre, sem precisar passar por essa quarentena. Para os outros animais continua valendo a exigência”, disse o secretário.

Ele explicou que como o RN é importador de carne, na prática, sentirá poucos benefícios. “Isso porque o gado não sai daqui para o abate. Na verdade, vem gado para ser abatido aqui”.

O secretário disse ainda que, para receber o reconhecimento internacional, o RN terá de cumprir exigências do Ministério ligadas à área de defesa animal. “É preciso aumentar a capilaridade e o efetivo de pessoal, principalmente de veterinários, do Idiarn (Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do estado)”. O estado terá até o final do ano para tomar providências nesse sentido. Isso porque deverá passar por uma auditoria internacional até dezem

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