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domingo, 25 de maio de 2014

SÃO PAULO - Polícia apreende duas toneladas de maconha em barracão da Gaviões

A polícia apreendeu 1.930 quilos de maconha na noite deste sábado, 24, no barracão da escola de samba Gaviões da Fiel, na rua Cristina Tomaz, no Bom Retiro.

O flagrante foi feito às 23h30, quando a droga era retirada de um caminhão para outro. A maconha que estava dividida em centenas de tabletes com cerca de 900 gramas. Dois homens foram presos: Leandro Machado Barbosa, de 34 anos, comerciante, com passagem na polícia por receptação, furto e porte de arma; e Anderson dos Santos Correa, 34, comerciante. Os dois vão ser indiciados por tráfico e associação ao tráfico.

A droga chegou a São Paulo num caminhão de soja do Mato Grosso Sul, com placas de Chapão do Sul (MS), escondida sob os grãos. Os criminosos já tinham tirado a soja que estava por cima e estavam passando a maconha para um caminhão-bau do tipo VUC (Veículo Urbano de Carga).

De acordo com a investigação, uma parte da droga ficaria em São Paulo e outra parte iria para Carapicuíba, Itapevi, Barueri e Jandira, todas no entorno de Osasco. Policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) e do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Carapicuíba estavam investigando o caso há cinco meses, após a ocorrência de uma série de flagrantes de venda de droga nessas cidades.

A droga está avaliada em R$ 2 milhões, segundo o delegado Ednelson de Jesus Martins. Ele contou à reportagem que recebeu a informação de que a droga estava lá. Quando os policiais chegaram, os criminosos correram, mas Leandro foi capturado. Ao entrarem de volta ao barracão, os policiais viram Anderson chegando com a chave do VUC. Foi encontrado dentro do veículo um celular com uma mensagem de texto informando que a droga tinha chegado a São Paulo. Agora, a Polícia Civil deve chamar responsáveis pelo barracão da Gaviões da Fiel. Ainda segundo Martins, uma parte da maconha ficaria em São Paulo e o restante seria distribuído nas cidades que ficam no entorno de Osasco, onde a investigação teve início. Os presos não admitiram estar envolvidos e disseram que vão responder só em juízo.

 estadao

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