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sábado, 14 de janeiro de 2012

MUNDO

Teste sua memória e contribua com o maior experimento do mundo sobre o assunto

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, em parceria com o jornal britânico The Guardian, lançaram esta semana um teste online de memória para coletar dados do público para um estudo de longo prazo sobre o assunto – possivelmente o maior já feito até agora.

“Com essa experiência, pretendemos compreender como é que somos normalmente capazes de recordar experiências parecidas sem nos confundirmos. 

Muitos eventos podem ter elementos em comum, mas geralmente somos muito bons em distinguir uns dos outros. Nosso experimento é projetado para estudar o impacto da sobreposição desses elementos”, explica Jon Simon, do Departamento de Psicologia Experimental de Cambridge, que lidera o estudo. 

Ele já avisa que, por isso, é provável que os participantes se confundam e cometam erros no teste – e não há nada com que se preocupar. Além disso, o teste não se destina a ser usado como uma ferramenta de diagnóstico para problemas de memória.

O teste, que dura só alguns minutos, investiga características da memória de longo prazo. Qualquer pessoa pode participar pelo site http://www.guardian.co.uk/memorystudy (em inglês) e todos os dados serão coletados de forma anônima. 

Os participantes vão analisar palavras apresentadas na tela e diferentes aspectos de sua memória para essas palavras serão avaliados, gerando uma pontuação que pode ser compartilhada no Facebook ou Twitter. 

Além de permitir que você saiba mais sobre a sua própria memória e contribua com a ciência, o teste é bem bacana para dar uma ideia de como são os experimentos que os pesquisadores conduzem em seus laboratórios.

A expectativa é conseguir coletar dados de milhões de pessoas de todo o mundo. “Acreditamos que o experimento será interessante e divertido para os participantes, mas, além disso, os resultados anônimos que vamos obter contribuirão com uma grande quantidade de dados úteis para nossa pesquisa e poderá proporcionar um avanço real em nosso conhecimento sobre memória”, disse Simon.

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