Mais de 1.300 escolas e o último andar da Torre Eiffel foram fechados nesta terça-feira (1º) na França devido à onda de calor extremo que atinge boa parte da Europa. De acordo com o centro meteorológico francês, Meteo France, o país deve registrar temperaturas entre 40°C e 41°C em algumas áreas, e de 36°C a 39°C na maioria das outras regiões.
O calor excessivo também elevou o risco de incêndios nos campos, justamente no período em que os agricultores franceses, principais produtores de grãos da União Europeia, iniciam a colheita da safra deste ano.
Para evitar a exposição nas horas mais quentes do dia, alguns agricultores têm trabalhado durante a noite. Na região de Indre, no centro da França, que tem registrado vários focos de incêndio desde o final de junho, as autoridades proibiram o trabalho no campo entre 14h e 18h.
Na Espanha, a situação também é considerada crítica. Pelo menos duas mortes relacionadas ao calor estão sendo investigadas. As autoridades analisam se a morte de um varredor de rua no fim de semana, em Barcelona, foi provocada pela onda de calor. Além disso, sindicatos atribuem ao calor a morte de um trabalhador de 47 anos em um canteiro de obras perto de Bolonha, na Itália, ocorrida na segunda-feira (30).
O Mar Mediterrâneo, segundo o órgão meteorológico espanhol Aemet, está até 6°C acima da média para o período, atingindo um recorde de até 30°C no Mar Balear. Esse aquecimento, diz a agência, é atribuído à cúpula de calor que aprisiona o ar quente sobre a Europa.
Segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, a Europa é o continente que mais rapidamente se aquece no mundo, com temperaturas subindo ao dobro da média global. Esse cenário tem antecipado e prolongado as ondas de calor extremo.
sbtnews
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