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domingo, 20 de novembro de 2022

ECONOMIA - Com dois anos de existência, Pix acelera democratização de serviços financeiros e aumenta competitividade do Brasil


Criado pelo Banco Central para desburocratizar as transições bancárias, o Pix completou dois anos nesta semana e se consolidou como o meio de pagamento eletrônico mais usado no país. A adoção da ferramenta gerou um movimento de ruptura no sistema bancário brasileiro, retirando a oligarquia e o controle de grandes instituições financeiras sobre o sistema, ampliando a competitividade do mercado financeiro brasileiro, democratizando o acesso da população a serviços bancários, girando a economia e impulsionando a arrecadação de recursos. 

De acordo com o Banco Central, as transações com Pix ultrapassam a marca de R$ 2 bilhões mensais, sendo utilizado por mais de 130 milhões de pessoas e 11 milhões de empresas. Até outubro deste ano, o serviço movimentou aproximadamente R$ 14 trilhões e realiza mais de 100 transações anuais por habitantes, marca superior a de outros países com ferramentas similares. “O Banco Central do Brasil, na figura do Roberto Campos Neto, tem feito esforços no sentido de modernizar o sistema financeiro e bancário nacional. A iniciativa mais notável dos últimos anos foi a implementação do Pix. 

A principal inovação do Pix foi a simplificação do processo de autenticação das transações. Ao criar uma chave, o usuário acaba com a necessidade de registrar a solicitação no banco de origem. Dessa forma, a transação é validada diretamente no Banco Central, tornando o processo mais ágil. Isso torna viável transações em situações e horários em que os modelos conhecidos de transferências são limitados. 

A ideia central dessas iniciativas do Banco Central do Brasil é desconcentrar e democratizar o acesso ao sistema bancário. O próprio órgão mostra que essa iniciativa tem o potencial de aumentar a competitividade e eficiência do mercado, baixar custo, aumentar a segurança das transferências, incentivar a digitalização da economia e promover inclusão financeira para a camada popular historicamente excluída do sistema bancário”, indica o economista e assessor de investimentos Mikael Neres.

JPNEWS

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