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quinta-feira, 24 de julho de 2025

CIDADES - Crise na Saúde de Porto do Mangue: Paralisação de médicos ameaça atendimento à população.


A saúde pública de Porto do Mangue vive um momento crítico com a paralisação dos médicos que atuam na rede municipal. O protesto foi motivado pela drástica redução no valor pago por plantões de 24 horas, fixado em R$ 1.240,00 pela empresa EGA Gestão e Negócios LTDA, recém-contratada pela Prefeitura. A categoria considera o valor insuficiente diante da carga horária, da responsabilidade técnica e dos riscos inerentes à profissão, apontando que a decisão foi tomada de forma unilateral e sem diálogo.

Os profissionais denunciam uma “desvalorização institucionalizada” da medicina no interior e orientam que nenhum médico aceite os novos valores, em um movimento de união e resistência. “Aceitar essas condições seria desrespeitar o trabalho dos colegas que estão sendo lesados financeiramente. Precisamos nos manter unidos para que nossos direitos sejam respeitados”, afirma um trecho do comunicado divulgado pela classe.

A paralisação coloca em risco o funcionamento de serviços essenciais, como pronto-atendimentos e urgências, podendo afetar diretamente a população que depende exclusivamente da rede pública. Até o momento, nem a Secretaria Municipal de Saúde nem a empresa contratada se pronunciaram sobre a crise, o que aumenta a apreensão dos moradores.

O impasse reacende o debate sobre a terceirização da saúde pública e os critérios adotados pelas prefeituras na contratação de empresas intermediárias. Para os médicos, o problema vai muito além do valor do plantão: trata-se de garantir condições dignas para o exercício da profissão e de preservar a qualidade do atendimento à sociedade, que é quem mais sofre com a instabilidade no sistema de saúde.

com informações do blog cidade do sal

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