Memorial às vítimas de Covid

segunda-feira, 21 de junho de 2010


DESCULPAS

Hoje pela tarde não postamos notícias, fatos e fotos em virtude da net não funcionar como deveria. Problema resolvido, voltamos ao normal.

Poema Parte II.

Ô meu Deus como é que eu vivo
Sem tê comunicação?
Ô Joana, só dá vontade
De sumi num sucavão
Pra ninguém me aborrecê
E somente aparecê
Quando passá as inleição

— Medêro, não seja tolo
Pruquê você se aperreia?
Tudo isto é gente inconstante
Que sempre fez ação feia,
É gente que continua
Na mesma fase da lua,
Crescente, minguante e cheia.

— Medêro, não entristeça
Você não vai ficá só
O que fez o Benidito
Zé Rozendo e Zé Loló
Eu sei que foi munto ruim
Porém se os home é assim
As muié são mais pió.

— Medêro, tanta muié
Que dizia a todo istante:
Como é que tu vai Joaninha?
Todo fôfa e elegante,
Pruquê voto no Romeu
Agora passa pru eu
Com a tromba de elefante.

Eu onte vi a Francisca
A Ginuveva e a Sofia
Dizendo até palavrão
Com Filismina e Maria,
No maió ispaiafato
Pro causa dos candidato
O Romeu e o Malaquia

Tu não vê a Zefa Peba,
Que é até colegiá?
Nunca mais andou aqui
E agora vou lhe contá
O que ela já fez comigo
Que até merece castigo
Mas eu vou lhe perdoar

A Zefa Peba chegou
Reparou e não vendo eu
Subiu na nossa carçada
Se ístícou, gunzou, se ergueu
Com os óio de cabra morta
E tirou da nossa porta
O retrato do Romeu.

Eu tava escondida vendo
E achei aquilo bem chato
Será que ela tá pensando
Que rasgando este retrato
O Romeu fica pequeno
E tem um voto a meno
Para o nosso candidato?

Eu vi tudo que ela fez
Porém não quis arengá,
Mas no momento que vi
A Peba se retirá,
Provando que eu sou muié
Agarrei outro papé
Preguei no mesmo lugá

Por isso você Medêro
Não se importe com pagode
Se lembre deste ditado
E com nada se incomode,
Tudo é farta de respeito,
"Quem é bom já nasce feito
Quem qué se fazê não pode"

Agradecimentos ao amigo Rabiscos do Samuel Junior.

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