terça-feira, 7 de outubro de 2025

CIDADANIA - Quase 1 milhão de potiguares já têm a nova Carteira de Identidade Nacional; veja como emitir.


O Rio Grande do Norte se aproxima da marca de 900 mil pessoas já identificadas com a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), documento que substitui o antigo RG e traz uma série de inovações tecnológicas. A informação foi confirmada pelo agente da Polícia Científica, Jonathan Lourenço. Com informações da Tribuna do Norte.

“Passamos dos 800 mil já aqui no Rio Grande do Norte, dos identificados com a nova carteira. Estamos nos aproximando já dos 900 mil. Quase um milhão de usuários no Estado já estão identificados com a nova carteira de identidade”, afirmou Lourenço.

A nova carteira de identidade usa o número do CPF como registro único em todo o país e é biométrica, ou seja, utiliza a impressão digital para validar a identidade do cidadão — um passo importante para integração com serviços públicos e programas sociais.

“É uma identificação biométrica. Isso é muito importante também ser dito, porque alguns órgãos, como o próprio INSS, para concessão de benefícios sociais, exigem que o cidadão seja identificado biometricamente hoje. E o documento que faz isso é a Carteira de Identidade Nacional”, destacou o agente.

Além da versão física, a CIN tem versão digital, acessível pelo aplicativo Gov.br, que reúne outros documentos do cidadão. “Na via digital, pelo aplicativo Gov.br, você tem todas as informações da CNH, a Carteira Nacional do SUS, para quem quiser colocar também. São opcionais para a apresentação do cidadão”, completou.

Como tirar a nova identidade

A emissão é feita de forma gratuita na primeira via. Para isso, o cidadão precisa fazer um agendamento no site, onde são abertas vagas todos os dias úteis, a partir das 8h da manhã. O atendimento ocorre nas Centrais do Cidadão em todo o Estado — atualmente são 28 unidades.

Em Natal, há unidades nas Zonas Norte e Sul, no Alecrim e na Rodoviária, com previsão de abertura de uma nova central na Ribeira até o fim do ano.

O que é preciso levar

Para emitir o novo documento, basta apresentar certidão de nascimento ou casamento, original ou cópia autenticada. O documento não tem prazo de validade, desde que esteja legível. Outros documentos, como CNH, carteira de trabalho e título de eleitor, são opcionais para incluir os dados na CIN.

Quem quiser incluir o tipo sanguíneo no documento precisa apresentar exame laboratorial ou carteira de doador de sangue, já que a informação é sensível e precisa de comprovação.

O prazo médio para entrega do documento é de até 30 dias, devido ao processamento biométrico e integração com sistemas nacionais, como o da Receita Federal e do Ministério da Justiça.

“Esse documento novo, por ter esse processamento biométrico dos dados, exige um pouquinho mais de tempo para a emissão. E também ela recebe um QR Code, que é enviado por Brasília. Então depende de muitos órgãos para a gente conseguir fazer a emissão da carteira para entregar na mão do usuário”, explicou o agente.

A antiga carteira de identidade (a “verdinha”) continua válida até 2032, mas não possui identificação biométrica. Por isso, pode deixar de ser aceita em alguns serviços que exijam autenticação digital.

Digitalização e integração

A nova identidade integra-se ao Gov.br e contribui para uma base de dados mais completa e segura. “Facilita também para o próprio governo ter números atualizados, dados do cidadão. Você consegue acompanhar em tempo real quantos cidadãos já estão identificados”, destacou Jonathan Lourenço.

O avanço faz parte de uma tendência de digitalização dos serviços públicos, que já pode ser vista em outros documentos, como o CRLV digital e a CNH eletrônica. “A tendência vai ser essa: que todas as informações, os documentos oficiais estejam todos no próprio sistema do governo. Fica mais fácil pro usuário poder apresentar até mesmo no celular dele”, completou o agente.

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