A Petrobras está avaliando a viabilidade técnico-comercial dos poços Pitu Oeste e Anhangá, localizados em águas profundas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. A empresa já confirmou a presença de petróleo nesses poços e segue realizando estudos detalhados, com a previsão de concluir as análises até 2026 e 2027, respectivamente. A estatal também projeta perfurar o poço Mãe de Ouro, a ser realizado no primeiro semestre de 2026, ampliando o potencial da região. Esses projetos têm o poder de transformar a economia local, gerando empregos e renda, principalmente no setor de petróleo e gás.
O governo do Rio Grande do Norte vê essa fase exploratória como uma oportunidade estratégica para o estado. Com uma infraestrutura consolidada e o apoio de estruturas como os campos de Pescada e Pescada Arabaiana, o Terminal Aquaviário e a Refinaria Potiguar Clara Camarão, o estado se prepara para um ciclo de crescimento significativo. O secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Hugo Fonseca, destacou que a exploração offshore na Bacia Potiguar pode resultar em investimentos que ultrapassam os bilhões de reais, beneficiando diretamente a cadeia produtiva, a logística e os serviços especializados.
A Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, ganhou força na agenda da Petrobras, com um investimento de US$ 3 bilhões previsto para os próximos cinco anos. A empresa reforça que o avanço das perfurações está atrelado ao licenciamento ambiental, e que o diálogo transparente com as autoridades é fundamental para garantir os mais altos padrões de responsabilidade socioambiental. Com o potencial de transformar a economia local, a exploração de petróleo na Bacia Potiguar promete colocar o Rio Grande do Norte como um dos principais polos energéticos do Brasil.
com informações e foto da tribunadonorte
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