O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para pior as suas estimativas de consumo de energia no Brasil: em setembro de 2025, espera-se uma queda de carga de -2,3% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, mantendo a soma de demanda média prevista em cerca de 79.403 megawatts médios. Esse valor é um pouco inferior à estimativa divulgada anteriormente, que era de -2,0%.
Essa queda reflete, em parte, o impacto de condições climáticas, padrões de consumo que vêm se alterando e também restrições operativas ocasionais. Outras projeções importantes também foram ajustadas: espera-se que as chuvas no subsistema Sul atinjam 119% da média histórica, contra estimativas anteriores de apenas 79%. As afluências (água que chega aos reservatórios) nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste têm previsão ligeiramente abaixo da média de longo termo, respectivamente 59% e 47%, enquanto o Norte se mantém em torno de 60%.
O nível dos reservatórios hidrelétricos no Sudeste/Centro-Oeste também foi revisado para baixo: a estimativa é que fiquem em torno de 51,6% de sua capacidade no fim de setembro, abaixo da previsão anterior, de 51,8%. Isso reforça a preocupação: queda de carga, reservatórios menos cheios e menor disponibilidade de água tendem a resultar em pressão maior sobre o sistema elétrico — o que pode implicar em custos maiores para gerar ou comprar energia, além de risco de instabilidade em casos extremos.
Com informações da Reuters.
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