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sábado, 14 de janeiro de 2017

ESTADO - Cinco mortes confirmadas em rebelião em Alcaçuz

Um grupo de detentos iniciou um motim na tarde deste sábado (5) no Pavilhão 5 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Segundo a PM, há cinco mortes confirmadas até agora. De acordo com o major Eduardo Franco, da comunicação da Polícia Militar, a rebelião começou quando presos do pavilhão 1 invadiram o Presídio Rogério Coutinho Madruga, também conhecido como pavilhão 5. 

De acordo com o major Wellington Camilo, comandante da guarda do Presídio de Alcaçuz, neste momento, os presos estão soltos dentro da unidade prisional, que teve a energia elétrica cortada. Segundo o major Camilo, a polícia só entrará amanhã no prédio, por não ter condições de apaziguar a situação nesta noite. Em frente ao presídio, dezenas de familiares pedem que a polícia interfira e muitos gritam que a situação só chegou a este ponto devido a possibilidade de os presos se comunicarem entre pavilhões diferentes.

Familiares afirmam que os presos do Sindicato do Crime estão sendo atacados por presos integrantes da facção PCC e pedem ajuda à imprensa presente. A Penitenciária Estadual de Alcaçuz é a maior unidade prisional do estado, com cerca de 1150 detentos, e abriga presos ligados às facções criminais PCC e Sindicato do RN.

Versões em conflito
Mais cedo, à reportagem do NOVO, o Secretario Estadual de Justiça e Cidadania, Wallber Virgulino, disse que a rebelião começou por causa de presos que cumprem pena no Pavilhão 5 da unidade, o Presídio Rogério Coutinho Madruga, se negaram a retornar às celas após banho de sol.

Virgulino disso à reportagem do NOVO que não havia “quebradeira” dentro da penitenciária. "Não tem rebelião, a situação está controlada. O que acontece é que os presos não querem entrar nas celas. Mas o BP Choque e o GOE já foram acionados para evitar algo pior", disse o secretário de Justiça, Wallber Virgolino.
novojornal

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