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quarta-feira, 7 de maio de 2014

SAÚDE - Vacinação contra gripe termina nesta sexta-feira (9)

A Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe será encerrada na próxima sexta-feira (9). Até agora, 14 milhões de pessoas já se vacinaram contra a doença, segundo balanço parcial divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (5). 

A vacina está disponível para 49,6 milhões de integrantes do grupo prioritário. O grupo de mulheres pós-parto (puérperas) registrou, até o momento, a maior cobertura vacinal, com 142,8 mil doses aplicadas, o que representa 39,7% deste público. Os grupos que menos se vacinaram são as gestantes, indígenas e trabalhadores de saúde.


Desde 22 de abril, a vacina contra gripe está disponível nos postos de vacinação a crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, faz um apelo às pessoas do grupo prioritário para que procurem os postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e se protejam contra a gripe. “A vacina é a principal arma para reduzir as complicações, os casos graves e os óbitos por gripe. Este é o melhor momento para se proteger contra a doença, já que são necessários 15 dias, em média, para a vacina fazer efeito”, recomenda o ministro.

Segurança
A vacina está disponível para 49,6 milhões de pessoas que fazem parte do grupo prioritário por ser vulnerável a desenvolver a forma mais grave da doença. Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu 53,5 milhões de doses, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina contra gripe é segura e evita o agravamento da doença, internações e, até mesmo, óbitos por influenza.

Após a aplicação, podem ocorrer dor no local da injeção e o endurecimento leve da pele, manifestações que geralmente passam em 48 horas. A vacina, no entanto, é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. As pessoas com doenças crônicos devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS, deverão se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a vacina. Se na unidade de saúde onde são atendidos regularmente não existir um posto de vacinação, os pacientes devem solicitar prescrição médica na próxima consulta.

Prevenção
A transmissão dos vírus influenza ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar ou através das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples para evitar a doença.

Lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal, são algumas das medidas de prevenção. Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.

Também é importante lembrar que mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. A medida tem como objetivo possibilitar ao médico avaliar a necessidade de prescrever os antivirais específicos para a gripe, disponíveis de forma gratuita nas unidades da rede pública.

Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastro-intestinais, dor muscular intensa e prostração. 

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