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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

JUSTIÇA


TRT-RN encerra Programa Trabalho, Justiça e Cidadania com show no Teatro Alberto Maranhão


“Não existe um futuro sem educação. Precisamos valorizar o conhecimento e continuem estudando”. Foi com esse conselho que o vice-presidente do TRT-RN, desembargador José Rêgo Júnior, saudou os estudantes das escolas públicas de Natal atendidas pelo Programa Trabalho, Justiça e Cidadania durante a festa de encerramento das atividades de 2012.



O desembargador José Rêgo Júnior, que assume a presidência do TRT-Rn no próximo dia 11 de janeiro, disse que a culminância geral do PTJC não significa o fim dos trabalhos. “Esse é apenas o começo para muitos dos jovens que estão aqui na platéia ou se apresentando no palco. Aqui temos futuros juízes, engenheiros, médicos, promotores e professores, todos conscientes de seus direitos e deveres de trabalhadores”.

Para Rêgo Junior, “a educação é o que determina o futuro do cidadão e é preciso valorizá-la. O TRT vai seguir apoiando o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania e se aproximando ainda mais do cidadão”, garantiu.

Os jovens lotaram o Teatro Alberto Maranhão, na manhã desta quinta-feira (06), para assistir à apresentação dos trabalhos finais produzidos pelos alunos com temas do direito do trabalho.

Participaram do evento, representantes do TRT-RN, do Ministério Público do Trabalho, do Governo do Estado e da AMATRA-21, além de alunos e professores das escolas estaduais: Anísio Teixeira, Winston Churchill, Padre Miguelinho, José Fernandes Machado, Atheneu Norteriograndense, e da escola de aprendizagem do consorcio da Arena das Dunas.

“O trabalho é a base da vida humana e nós, enquanto cidadãos, devemos entender os nossos direitos e deveres enquanto trabalhadores e empregados. O Programa Trabalho, Justiça e Cidadania foi muito importante para mim e para meus colegas, pois ele prepara para a vida profissional”, reconheceu Miguel de Oliveira, aluno do Atheneu.  

Show – No palco do Teatro Alberto Maranhão os estudantes explicaram, com vídeos, músicas, peças de teatro, poesia e paródias sobre o jovem aprendiz, trabalho infantil, direitos do trabalhador doméstico, saúde e segurança do trabalho, dentre outros temas.

“Eles se envolvem, participam , pesquisam o que aprendem de novo e são muito dedicados. É uma satisfação chegar aqui hoje e ver alunos com mais conhecimento e consciente de seus direitos”, garante o professor da escola Anísio Teixeira, Ivan Braga.

O Programa Trabalho, Justiça e Cidadania é fruto da parceria entre a Associação dos Magistrados do Trabalho (AMATRA21), o Tribunal Regional do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho e a Secretaria do Estado da Educação e Cultura.

O projeto consiste em levar noções de Direito do Trabalho às escolas públicas de Natal e desenvolver o conhecimento dos direitos e deveres dos futuros trabalhadores, contribuindo com a construção da cidadania.
     
“O nosso sentimento hoje é de muita felicidade ao vermos o resultado do trabalho, mas acima de tudo de reconhecimento a todo esforço dedicado a esse programa ao longo do ano”, revela a Secretária da Educação e Cultura, Betânia Ramalho.

E se depender do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no RN, Rosivaldo da Cunha Oliveira, o MPT vai continuar apoiando o PTJC, em 2013.

“O MPT tem um carinho especial por esse programa, pois através dele é possível levar aos futuros trabalhadores o conhecimento necessário para que eles tomem as decisões acertadas. A vida é muito mais difícil para quem não estuda, por isso a nossa mensagem principal é: jovens, sigam estudando”,  aconselhou Rosivaldo da Cunha.

Uma das coordenadoras do PTJC no Rio Grande do Norte, a juíza do trabalho Simone Jalil, revela que o sentimento ao presenciar o resultado dos trabalhos é de felicidade. “O PTJC é um instrumento de cidadania que aproxima o judiciário do cidadão e levar o conhecimento do direito do trabalho para os futuros trabalhadores é muito importante”, avalia.

Para ela, o resultado do conhecimento adquirido ao logo de mais um ano de TJC “pode ser visto hoje com apresentação desses trabalhos e isso nos deixa muito emocionados, pois os alunos estão mais conscientes dos seus direitos e deveres para ingressarem no mercado de trabalho”.

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